terça-feira, julho 31, 2007

MEDALHA DE OURO EM ESPORTES INFAMES.

Estive ocupado produzindo o meu (bem pouco) aguardado ensaio fotográfico sensual (aguardem, leitores!). Para isso, fui até uma cidade turística, como manda o figurino. Isso me impediu de acompanhar o encerramento do Pan (regozijai-vos, irmãos!) – e de atualizar decentemente esse maldito blog. Eu sei que o assunto já morreu, mas deixo aqui a minha dica para os organizadores de qualquer outro evento esportivo como o Pan, caso eles queiram realmente atrair a minha atenção: mudem as modalidades e os participantes. Tirem os atletas e aquelas bobagens como esgrima e ciclismo. Coloquem celebridades em esportes mais “vibrantes”. Aqui vão as minhas sugestões, imaginadas em um momento de profundo tédio entre um clique e outro. É o meu passaporte para o Golden Cup das piadas infames. Junto, vão os atletas campeões sugeridos para cada categoria:

Nabo sincronizado: Clodovil. Esse manja.
Revezamento “de 4 para 200”: Caetano Veloso.
Hand in balls: Caetano de novo. Além de músico, escritor e intelectual agreste, ele também é um mega atleta das alcovas.
Viatismo: muita gente nega, mas ninguém me convence que Júnior, da Sandy, NÃO é favorito em esportes com mastro.
Nadação: Arnaldo Antunes e o seu vazio profundo são imbatíveis.
Boquete-ball: Bruna Surfistinha.
Bafo ornamental: Zeca Pagodinho e o seu hálito 100% cana.

E um adendo: merece uma medalha de lata o gênio que escalou Fernanda Abreu como símbolo do “suingue nacional”. Para esse cara, Ray Conniff deve ser compositor erudito.

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sexta-feira, julho 27, 2007

VOCÊ GOSTA DE DANÇA MODERNA?

Eu acho que sou uma pessoa culta. Já li uns três Machados, um Baudryllard e até me arrisquei com Sartre (não recomendo: dá “náusea” ). Mas tenho limites. Dança moderna, por exemplo. Não consigo fingir que entendo o conteúdo metafórico de meia dúzia de marmanjos vestidos com calças justas e sapatilhas que “dançam” uma crítica à desordem existencial do nosso mundo. Ou coisas do tipo. Mas tem gente que não se sente desconfortável em fingir.

Veja as fotos abaixo. São das celebridades que compareceram à exibição de dança da companhia do bailarino Mikhail Baryshnikov no Teatro Municipal de São Paulo . Tente adivinhar qual delas entendeu o espetáculo inteiro. Eu aposto minhas fichas no carequinha da direita. Esses óculos quadradinhos não mentem. E se você for capaz de reconhecer mais do que 4 dessas pessoas, pare IMEDIATAMENTE de ler esse texto a vá comprar a Revista Caras dessa semana.

Eu até iria ver uma apresentação como essa, não fosse uma certa urticária que me acomete quando vou a eventos em que o público é majoritariamente composto por colunáveis com nomes artísticos que parecem apelido de criança : Manú, Cacá, Didi, Clô... Na boa, refiro ficar em casa vendo Pernalonga.

A única vantagem de ir a esse evento seria ver Adriane Galisteu mostrar que não é só o seu cérebro que é vazio. O seu sutiã também é, pelo jeito. Adoraria saber quais seriam as impressões da apresentadora sobre o espetáculo. Aposto como ela usaria a palavra “báááárbaro!”.

-PS 1: a dica da notícia foi do leitor Fernando Cordeiro, autor solidário do cabeçalho deste blog.

-PS 2: as fotos são de Rodrigo Schmidt / AgNews.

-PS 3: se você entendeu a piada com o termo "Náusea" no primeiro parágrafo, parabéns. Você manja de filósofos chatos.

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terça-feira, julho 24, 2007

FIQUE PELADO!

Além do crime, a presepada também compensa. Fazer uma merda qualquer dá Ibope. Isso envolve fogueteiras e até dublês de revoltadinhas. Dê um pulinho até a banca de jornal e comprove: Janaina Bueno, a loira que ficou seminua em “protesto” (vamos colocar aspas, certo, Juquinha?) contra a visita do Bush, finalmente descolou o seu cantinho de fama. Ela é a capa da Revista Sexy Premium (a turma da mão peluda pode conferir as fotos aqui). Virou a garota do “Fora Bush!” É isso aí: agora as “peladas” têm slogan. Até as lagartixas da Casa Branca sabem que o protesto era tão autêntico quanto uísque paraguaio. Mas aposto como a Luciana Gimenez vai entrevistar a garota e perguntar o que ela acha da Guerra do Iraque. Vai ser divertido.

Armei um protesto no mesmo esquema, só que com uma pegada mais tupiniquim. Fiz um ato anti-monarquista contra a Xuxa, conhecida como “Rainha” em nossas terras. O protesto foi em casa mesmo, sem muitas testemunhas e sem mostrar os peitos, pois não sou adepto do silicone.


O nível de contundência do meu protesto foi idêntico ao da loira: zero. Mas, incrível, deu o mesmo resultado. Fui convidado para fazer um ensaio sensual. É sério. Aguardem as fotos por aqui em breve, cheias de baixaria, sacanagem e malemolência. Aí ao lado vai uma prévia. Sim, eu sei, a foto não revela muita coisa. Mas, percebam: posar com meia velha e BRANCA é uma baita sacanagem, segundo as regras da moda. É um protesto contra a ditadura do mundo fashion. Pois é, sou assim mesmo, parecido com a Janaína: um revolucionário.

PS: os leitores mais assíduos devem ter notado que este blog anda com uma atualização meio deficitária. A visitas aos blog amigos também anda indigente. Mas acontece que, ao contrário da Luciana Gimenez, para o pequeno Walter pagar as suas contas ele tem que trabalhar. Em poucos dias tudo se resolve. O ensaio sensual vai render a maior bufunfa.

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sexta-feira, julho 20, 2007

TÔ NEM AÍ PRO PAN!

Patriotismo é como peru de natal: tem data certa para se consumir. Vende-se baratinho durante Copa, Panamericano ou cerimônia de entrega do Oscar com Cidade de Deus concorrendo a alguma coisa. Depois vira minério: tem que cavucar para achar um teco. Em pleno dia da semana, escritórios e restaurantes parados para todos verem a seleção feminina de vôlei engolir a medalha de prata. E eu ali, cagando um balde* pra tudo aquilo. Quase fui linchado.

Meu problema é que eu não entendo picas de esporte. Vi uma final masculina de judô e, enquanto todos falavam em ippon e wasari, tudo o que eu consegui pensar foi “Putz, um boiola enfiando as fuças no saco do outro!” Se vejo a Daiane dando um salto, não sei distinguir um “duplo twist carpado” de um “triplo twist diet com limão, pouco gelo por favor”. Mas o povo posa de “conneceur”. Comenta até lance de salto ornamental, um troço que para mim é tão incompreensível quanto um disco do Lenine.

No fundo, tá todo mundo de olho nas coxas das atletas de natação. Ou aproveitando a decisão de pólo aquático para enforcar o trabalho. Ou será que viramos todos fanáticos por hipismo? Patriotismo é o cacete!

E continuamos esperando as mortes do Pan. Nosso quadro de mortes ainda está vazio. Por enquanto tivemos apenas alguns assaltos (não, não estou falando de boxe, bagual!) , problemas estruturais, etc. O acordo com o Comando Vermelho deve ter dado certo.

*”Cagando um balde” é um termo exclusivo do Rambone – aproveita e confere o blog do cara, que voltou com tudo.

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quarta-feira, julho 18, 2007

SANTOS DUMMONT DEVE ESTAR PUTO.

É isso aí que está escrito no título. O cara inventa avião, o povo insiste em divulgar que o inventor da bagaça é brasileiro...e pra quê? Para a rapaziada fazer merda com a invenção. Pena que no além não dá para fazer suicídio.

Não é caso de fazer piada com a tragédia em Congonhas, mas, ´tasquipariu, de novo? Avião da Gol que cai. Crise com controladores. Ministra que manda todo mundo gozar. E agora cai um avião da Tam. E em cima de um prédio da Tam (vai ser empresa zicada assim na Bruna Surfistinha que pariu!). Resumindo: daqui a pouco, viagem só de jegue.

A água aqui não é filtrada. Ninguém fala inglês (o “this is a pen!” da CCAA não conta). As praias estão sujas. As estradas estão esburacadas. Voar de avião por aqui é loteria. E o carnaval já foi melhor. Caceta, e ainda querem que os turistas venham para cá?

Eu vivo dizendo: transformem essa trolha em um safári. Assumam que é uma selva. Na boa, qual é o problema? Pelo menos o pessoal vai saber o risco que corre. O mais emputeceder de tudo é que vai ter autoridade pacas tentando explicar o caso. Sei lá de quem é a culpa. Sei lá se PRECISA ter alguém culpado. Mas ainda vão jogar a culpa no coitado do piloto. Ou na gente, que fica com essas idéias burguesas de viajar de avião.
Enquanto não inventarem o teletransporte, vou ficar com pé atrás na hora de viajar.

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domingo, julho 15, 2007

EU TAMPARIA OS OUVIDOS EM UM LUGAR COMO ESSE...

A festa de abertura do Pan pode ter sido visualmente bonita, mas foi, também, a maior reunião de malas sem alça dos últimos tempos – só perdendo para algum simpósio sobre poesia concreta que talvez eu tenha perdido. Não estou falando das autoridades oficiais. Estou falando das atrações musicais. Devem ter chamado um jornalista metrossexual da revista Bravo para escolher as atrações. Confira o drama:

-Elza Soares (a “rainha da voz esganiçada”) cantou o hino nacional. À capela! É como pedir para o Ozzy Osbourne cantar Bossa Nova!

-Arnaldo Antunes cantou a música tema, que fala de “energia”. Ele combina mesmo com a palavra “energia”. Da mesma forma que “coveiro” combina com “festa”.

-Adriana Calcanhoto cantou “Boi da cara preta” durante uma apresentação que parecia um Cirque du Soleil genérico. Boi da cara preta não dá medo. Mas a Adriana Joelhoto tentando ser a “Nara Leão do século 21”, dá.

-O grupo “Cordel do Fogo Encantado” fez uma apresentação “pseudo-pós-folclórica”. Aquelas coisas que a turma da aula de semiótica acha bárbaro, mas que o resto do planeta não tem saco para ouvir.

-E, para completar a tragédia, Chico César. Com um terno branco e um medalhão gigante, ele parecia um comediante do “A praça é nossa” imitando um bicheiro. Um luxo.

-Mas luxo mesmo foi Daniela Mercury, com o modelito “Ei, eu empinei os seios, querem dar uma olhada?” Serviu para acordar a molecada.

De resto, a pira do Panamericano parece uma homenagem aos ônibus incendiados, uma manifestação cultural muito comum por essas terras. Enfim, um gesto de coerência.

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sexta-feira, julho 13, 2007

EXCLUSIVO: QUADRO DE MORTES DO PANAMERICANO

Todo mundo vai estar de olho no quadro de medalhas do Pan. Eu não. A quantidade de medalhas que ganharmos não vai fazer diferença alguma para nós. Mas a quantidade de pessoas mortas durante a competição vai. Ninguém vai lembrar do Brasil se ganharmos uma medalha de bronze no, vá lá, arco e flecha. Mas se um canadense for esfaqueado perto do Galeão, o Brasil vai dar manchete por uns três dias. E com esse “padrão Bagdá” do Rio de Janeiro, calculo que vá sobrar morte para tudo que é nacionalidade: venezuelanos, paraguaios, peruanos... vai ter pra todo mundo. E como aqui nós somos a maioria, vai dar Brasil na cabeça! Morram de inveja, gringos!

Por isso, enquanto outros jornalistas contam medalhas, eu vou contar corpos. Acompanhe aqui, diariamente, o exclusivo “Data Walter - Quadro de mortes” do Pan. A morte é o prêmio máximo, mas feridos e seqüestros também valem pontos.

É claro: todo mundo aposta que o governo carioca fumou um cachimbo da paz com os líderes do tráfico. Eu também aposto nisso, já que conheço a competência dos nossos governantes. Mas, nunca se sabe: pode pintar um freelancer, uma facção nova. Eu não daria mole se fosse turista. Os nossos bandidos são bem criativos. Por isso, acho que teremos destaques em modalidades como “Tráfico Sincronizado” e “Mutilação Ornamental”.
O quadro ainda está vazio. Mas pode ser apenas uma questão de paciência. Papa essa, Brasil!

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terça-feira, julho 10, 2007

AMÉM, ESCRITORES!

O Brasil é um país sem muita afeição à leitura. Não é à toa que a maior festa literária do país, a FLIP, é feita em Paraty. É mais seguro manter os escritores longe das metrópoles e da maioria da população. Afinal, eles podem tentar dar livros aos nativos. De qualquer forma, a FLIP é um sucesso. Não sei muito bem o porquê. É preciso ser muito CDF para ir até Paraty, uma das cidades mais charmosas do país, para acompanhar palestras e debates com escritores, um troço que é chato em qualquer lugar. Eu acho melhor ficar no boteco, tomando cerveja e olhando o mar.

Nada contra escritores. Temos alguns muito bons em nossa história. Mas, ultimamente, os escritores brasileiros, salvo poucas exceções, não sabem o que escrever. Com tantos assuntos para abordar, eles insistem em escrever aqueles contos com truques baratos do realismo fantástico e histórias existenciais estreladas por professores de filosofia que descobrem o sentido da vida em um café de Paris.

Claro, também existem bons escritores na FLIP. Mas, como bons nativos, a gente baba nas meias de qualquer um que saiba juntar sujeito e predicado em uma frase. Escrever e, céus, publicar!, é quase um super-poder. O povo não vai para FLIP para aprender alguma coisa, mesmo porque, não dá para se animar com um evento que coloca Lobão para falar como poeta, ou que tem um debate com o título "Futuro do presente”. O lance é ir até a ilha para fazer salamaleque para esses seres divinos. Ou, quem sabe, pedir a bênção, um milagre, coisas do tipo. “Fernando Morais, o senhor pode abençoar o meu livrinho de poemas?”

Amém.

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E na Folha de São Paulo saiu essa nota: a cenógrafa Bia Lessa alugou um ônibus para levar a sua turma para a Flip. Ritmistas, o poeta Chacal e o músico Jorge Mautner fizeram parte da “galera”. Ainda segundo a nota, o ônibus tinha “dvds do Goddard para relaxar no caminho”. Ritmistas, um poeta e o Jorge Mautner? No mesmo ônibus? Vendo filmes do Goddard para “relaxar”??? Cruzes, se estivesse no ônibus eu ia torcer para ele despencar serra abaixo.

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domingo, julho 08, 2007

PCC FASHION LOOK

Estilistas são pessoas sensíveis. Quando um deles relaxa na sua chaise long, ele suspira, pensa na miséria do terceiro mundo e usa a referência subdesenvolvida para criar uma coleção milionária para as Paris Hiltons do mundo. Mas é tudo por uma boa causa. Afinal, “eles se preocupam”. É o que levou o estilista John Galliano a criar esse “look” abaixo, exibido em uma passarela de Paris:



Segundo a Folha de São Paulo, ele “reuniu na passarela imagens de todos os párias do mundo capitalista globalizado, numa coleção politizada, vibrante e muito atual”. Bacana. A partir de agora, quando a turma do PCC tocar o terror em algum presídio, vai ficar mais “fashion” nas manchetes do jornal. Tudo muito “vibrante”.

Se preferir, você pode adotar esse “look” para ir à ópera, ou para cair na balada. Se está na passarela, é porque é chique. Pode usar. Se alguém estranhar, não ligue. Tem gente que não manja nada da elegância moderna.

Em breve, dicas de moda de Marcola.

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quinta-feira, julho 05, 2007

BEIJA EU

Engraçado, os blogueiros andam vacilando. Eu não me lembro de ter visto esta foto aí embaixo, publicada originalmente pelo jornal Folha de São Paulo, em nenhum dos blogs de humor.



O romance entre os dois governantes é fofoca velha. Mas nunca um fotógrafo havia captado com tanta precisão o clima de tensão erótica entre os pombinhos. Quem vai bancar o Renan Calheiros primeiro?

Pena que a foto não capte o som. Pelos gestos e olhares, o papo devia estar “muy caliente”. Deixo para vocês, leitores, as sugestões de diálogo. Basta usar a caixa de comentários.

E para aqueles que não conseguem pensar em nada (santos de pau oco dos infernos...), aqui vai a minha sugestão:

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terça-feira, julho 03, 2007

EU TENHO MEDO DOS CHATOS!

Ou: “Watch out! Nerds from outher space!”

Quando eu era pequeno eu me borrava ao ver filmes de alienígenas. Aí eu cresci e vi que existem coisas piores do que marcianos que chupam sangue. Existem os chatos que sugam o meu cérebro. São os nerds xiitas, radicais. Eu sou um imã para esses caras. Nada contra os nerds. Eu mesmo decorei diálogos inteiros de Guerras nas Estrelas, o que me coloca na mesma classe de mamíferos. Mas alguns forçam a barra.

Visualize a cena: festinha animada varando a madrugada. Bebida rolando a mil. Dezenas de pessoas legais para conversar. E quem encosta do meu lado? Ele: o Nerd padrão Bin Laden. Troque Alá por Spock e você terá uma idéia. O cara é devoto. Com ele não tem conversa: a vida se resume a análises descartáveis sobre super-heróis, ficção científica e Pacman. O resto é papo de herege. O sujeito me cerca e tasca a pergunta: "Quem é mais forte? O Super-Homem ou o Capitão Marvel?". Ele está com uma cerveja na mão, pode ser só bebedeira. Mas se fosse o resultado da ingestão de álcool ele faria a pergunta rindo. Não é o caso. Ele me olha sério. Pior: quer uma resposta.

Finjo que preciso pegar mais cerveja (o meu copo está transbordando). Ele se oferece para pegar. Eu vou para a cozinha e ele me segue: “Não, sério, quem é o mais forte?” Sei lá, porra. Lanço olhares suplicantes às pessoas ao redor. Será que ninguém quer discutir economia de mercado ou matemática fractal? Qualquer coisa serve. Ninguém nota. Ninguém quer se aproximar para não virar mais uma vítima. Procuro por uma garrafa de vodka e um isqueiro. Quero atear fogo no corpo para escapar da danação. Não encontro.

Nessas horas você tem que perder o medo de ser indelicado. Mesmo porque, o nerd “tarja preta” dificilmente se toca. A paixão o cega. Fingi ânsia de vômito, “Putz, bebi demais, sabe?” e corri para o banheiro. Fiquei uns 10 minutos lá dentro, quieto, decorando rótulos de xampú. Saí de lá me esgueirando pelos cantos, evitando ser detectado. Escapei por pouco. Mas estou me preparando para a próxima “abdução”: estou analisando os poderes do Super-Homem e do Capitão Marvel. Quero ter algo para dizer. Alguém sabe a resposta?

PS – E aí você me pergunta: “Putz, esse cara trepa?” Pois é, acho que não... Com o boneco do Darth Vader, talvez.

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