sexta-feira, agosto 31, 2007

VOCÊ NÃO ESTÁ NEM AÍ, MAS ELES PUBLICAM ASSIM MESMO

A revista Contigo colocou a Deborah Secco na capa para anunciar uma matéria que revela a “intimidade” da atriz. Pergunto: e ainda existe alguma intimidade para ser revelada? Em uma pessoa que aparece semanalmente nessas revistas e que estrelou duas edições da Playboy? Só se mostrarem um diagrama do sistema reprodutor. Eu me adianto e mostro uma ilustração didática aí ao lado. Não é dela, mas deve ser parecido.

Vamos apostar: quanto tempo vai levar para outra revista do gênero publicar uma matéria do mesmo naipe, com a mesma atriz? Eu aposto todas as minhas fichas em “um mês, no máximo”.

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O Ronaldo Ésper foi inocentado da acusação de roubar vasos em cemitério. Andou falando por aí que é tudo fruto de uma conspiração. Eu acredito. E digo mais: a CIA, a Maçonaria, a Máfia Russa e o Jader Barbalho estão envolvidos.

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A Sasha, filha da Xuxa, fez aniversário ao som de funk. Sim, mal gosto é hereditário.

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quarta-feira, agosto 29, 2007

TRAÇO À VISTA

Juquinha, o que faz uma pessoa depois de fracassar como cantora e apresentadora de programa de tv? Vira atriz de novela da Record. Preta Gil seguiu a tradição e é a vilã da nova novela da emissora, “Caminhos do Coração”. É uma novela sobre mutantes, o que talvez justifique a sua escalação. Aviso aos executivos da Record: a fofa tem um super poder infalível no mundo real. Ela derruba qualquer ibope. Preparem-se para curtir o traço.

Mas, sério, o que o pessoal da Record estava pensando quando chamou Preta Gil para a novela? Talvez estejam querendo imitar a trilogia dos X-men, colocando gente esquisita na trama. Fica a pergunta:

Eu adoraria que ela tivesse apenas um poder: o de desaparecer.

PS: Preta é a notícia da semana. Alguns dos nossos sites de humor preferidos, Kibe Loco e Jacaré Banguela, também não perderam a oportunidade. Eu só não sei se vou agüentar 3 meses de notícias sobre ela. Sério. Cadê o meu Lexotan?

PS2: Valeu a lembrança, Fernando.

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segunda-feira, agosto 27, 2007

SACUDA O FILHO NA SACADA, CAROLINA

O segundo filho da Carolina Dieckmann é, digamos assim, a nova Deborah Secco: soltou um arroto vira notícia. Mal o moleque nasceu e as revistas de fofocas já publicaram uma ficha completa com peso, altura, etc. Em breve veremos manchetes desse naipe: “O que o filho da Carolina Dieckmann vomitou ontem?” ou “José, segundo filho da Carolina Dieckmann, inaugura o seu penico”. Se você acha que eu estou exagerando, basta ver o que já falaram sobre Angélica e o seu filho Joaquim: “Angélica compra revistas em banca de jornal”

Seria muito mais legal se Carolina apelasse de vez para o comportamento freak de algumas celebridades do show business, como Michael Jackson, que sacudiu o seu filho em uma sacada de hotel. Ou Britney Spears, que tem a moral de colocar seus rebentos na roubada. Por enquanto, continuo achando o trabalho de "editor de site de fofocas" o serviço mais mole do planeta.

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Ao ler um guia cultural de São Paulo, encontro a seguinte chamada para um show de Arnaldo Antunes: “O artista destila sua poesia pop-concretista de intenção lírica...” Pergunto: e aí, fritas acompanha?

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sexta-feira, agosto 24, 2007

ATENÇÃO: CONTÉM FRESCURA

A epopéia continua: Walter Carrilho continua tentando ler um livro de Caetano Veloso. Jornalismo suicida é isso aí.

Remédios e alimentos industrializados costumam vir com avisos. "Contém glúten" ou "Inadequado para gestantes". Os livros do Caetano deviam vir com avisos, também: "Contém altas doses de frescuras e auto elogios". Sou alérgico a essas coisas. Ontem fui salvo pela minha esposa, que me me encontrou prostrado no chão, babando e tremendo. Eu havia acabado de ler o seguinte trecho: "Fui eu, no entanto, o primeiro a mencionar a Coca-Cola numa letra de música no Brasil" ("Verdade Tropical", pág. 23). Sim, Caetano é revolucionário. A humildade do autor me provocou uma crise epilética.

Eu estava há quase uma semana tentando passar da introdução. Decidi fazer como todo bom brasileiro: trapacear. Achei melhor pular trechos e ler apenas algumas linhas de cada parágrafo. Mas mesmo essa estratégia não diminui os riscos. A gente acaba trombando com trechos como esse: "Eu tinha intuições filosóficas complicadas. Senti com muita força a evidência solipsista da impossibilidade de provar para mim mesmo a existência do mundo" (pág. 27). Antes que você pergunte: "Solipsismo - Doutrina segundo a qual a única realidade no mundo é o eu" (ok, fui ver no Aurélio). O sistema solar não gira em torno do sol. Gira em torno do umbigo de Caê.

Sinceridade? Não sei se saio vivo dessa leitura...

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quinta-feira, agosto 23, 2007

A ORIGEM DOS ESCÂNDALOS

Sei não, mas acho que a origem de todos os últimos escândalos políticos está na redação da revista Playboy. Mônica Velloso, a ex do Renan Calheiros, vai mesmo ser a estrela da edição de outubro da revista. A foto ao lado, do onipresente J.R. Duran, é um teaser.

Imagino repórteres cavucando o lixo do congresso, dando atenção especial aos resíduos que pertencem a congressistas com secretárias ou ex-esposas curvilíneas. Até a assessora da Ideli Salvatti, Camila Amaral, rendeu capa da Playboy. Rogamos aos céus que ninguém pense em ver a própria Ideli nua.

E o Renan já sabe: quando bater desespero, a G Magazine está de portas abertas.

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terça-feira, agosto 21, 2007

O SILÊNCIO É ENSURDECEDOR

Vou dizer de novo: esse é um dos poucos países em que a independência não foi conquistada no braço. Foi necessário um monarca dizer “Hum...enjooei!” para ficarmos livres de Portugal. Gostamos de ser cordeirinhos. Há alguns dias, o Movimento Cansei sugeriu um minuto de silêncio como forma de manifestação. Sério: que diferença faz um minuto de silêncio em um país que tem a tradição de ficar mudo, quietinho? E o que esperar de um movimento capitaneado por empresários, advogados e, putz, a Hebe Camargo? Se a coisa apertar, todos têm um flat em Miami para servir de refúgio.

É um movimento envergonhado. Dizem que é apolítico (não é). Que não é contra ninguém, mas a favor do Brasil. Qualé? De onde vem essa nossa mania de tomar suco de maracujá, de evitar confronto? Enquanto isso, o governo não pode ver meia dúzia de estudantes vaiando que já chama de golpismo. De novo: qualé? Temos medo de encarar quem nos incomoda. Quando a violência explode, socialites saem de branco imitando pombinhos com as mãos. Fica lindo no telejornal, mas o efeito prático é zero. Quem nos injetou esse sangue de barata nas veias?

Que povo bunda é esse que bebe para esquecer? Que canta “amanhã há de ser um outro dia”? Quando é que alguém vai ficar simplesmente puto? Não chateado, incomodado, decepcionado. PU-TO! Não é ficar puto contra um governo, contra um político, contra uma lei. É ficar PUTO DE VEZ diante da inércia, do deixa-disso e do “vamos conversar”. É para agora ou quer que embrulhe?

Sim, como dá para imaginar, o IWAPU está batendo no teto. Está no nível 3: putésimo. Vai ver é por isso que as bolsas estão caindo.

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segunda-feira, agosto 20, 2007

RESPEITEM OS OUTROS 300 MILHÕES

Li em uma revista científica: depois que um espermatozóide fecunda um óvulo, o corpo da mulher envia um exército de leucócitos para eliminar os outros espermatozóides que não “cumpriram a sua tarefa”. São milhões de espermatozóides que morrem, enquanto um sortudo segue a vida adiante. Quando vejo esse número penso em gente como o Latino e o Clodovil. Se eles foram escolhidos como os melhores entre 300 milhões de espermatozóides, tremo de medo ao pensar naqueles que foram eliminados. Meu Deus, do que fomos poupados...
Vai ver rola propina na corrida. Não posso aceitar que Paris Hilton seja a melhor entre 300 milhões de possibilidades. Se existe um céu para os espermatozóides mortos, ele deve estar cheio de gente puta da vida com o que os escolhidos andam fazendo por aqui. Eu ficaria inconsolável se soubesse que morri para dar lugar para uma Carla Perez.

E para a turma da espinha na testa: tenham respeito aos seus “meninos”. Se você vai fazer uma chacina no azulejo do banheiro, que seja por uma boa causa. A Playboy da Siri não vale a vida de 300 milhões de pobres coitados.

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Continuo tentando ler o livro do Caetano. Parei na primeira página, depois de ver que ele começa com uma análise da descoberta do Brasil. Caetano como historiador é demais para a minha vesícula. Vou tomar um Lexotan e tento ler mais amanhã.

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sexta-feira, agosto 17, 2007

DECIFRANDO CAETANO

Foi de sacanagem, mas eu vou encarar: me deram o livro “Verdade Tropical”, do Caetano Veloso, de “presente”. Ok, decidi ler. Será a minha contribuição ao jornalismo. Afinal, jornalista de verdade é aquele que faz o que ninguém teria coragem (ou estupidez) suficiente para fazer: subir com a polícia em blitz na favela, acompanhar o acasalamento de pingüins na Antártida, ou ler um livro indecifrável de alguém que já cantou “Eta, eta, eta, é a luz de Tieta”. Queria ver um jornalista da National Geographic encarando essa!

Duvido que alguém tenha lido por inteiro. São mais de 500 páginas. Se leu, não sobreviveu para contar. Os resenhistas devem ter lido, se muito, a orelha. Eu me organizei para ler uma página por dia dessa coisa. É o que um ser humano normal suporta. Mais do que isso acho que só o Wally Salomão seria capaz, e ele já bateu as botas. Levo comigo alguns apetrechos indispensáveis a uma aventura desse tipo:

- 40 Litros de café: Ler reminiscências tropicalistas é pior do ver uma mostra de filmes do Goddard.
- 1 Facão: para cortar a densa mata de metáforas e hipérboles. Ou para garantir um harakiri.
-1 disco dos Ramones: Será usado quando a frescura do texto chegar a um nível intolerável.

No começo, um aviso aos fracos de espírito: o livro é dedicado a José Miguel Wisnik e David Byrne. Quase desisti. Mas a perspectiva de ler relatos sobre o "erotismo do confinamento durante a ditadura militar", detalhes sobre o "diálogo com os concretistas" e as "preferências literárias" do autor me animaram. Deve ser mais exótico do que ritual de pigmeus. Acompanhe os meus progressos nos próximos posts.
PS: Ricardo Botinni, obrigado pelo presente. Prometo te dar a biografia do Bispo Macedo.

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quarta-feira, agosto 15, 2007

SOLTA MAIS UMA SUB NARA LEÃO NA CHAPA!

Pergunta aos leitores: uma pessoa que tem as manhas de cantar uma música com a frase “Quando ela cai no sofá, so far away” (sacou? So-fá = So-far... gênio, não?) merece continuar na carreira artística ou é melhor vender porta-incenso na esquina? As gravadoras preferem a primeira alternativa. Pior: ainda dão moral para a infeliz lançar um disco solo. É o caso da Paula Toller. Mais de mês após lançar o seu SEGUNDO disco solo, “Sónós” (uma salva de palmas para essa mania irritante dos artistas brasileiros de lançarem discos com títulos “inventivos”), ela ainda está na mídia.

Quer saber como é o disco? Não adianta buscar uma resenha. Como manda a tradição, nenhum CRÍTICO COM CULHÃO se fez presente. Todos dão 3 estrelas e comentam a produção "intimista" e "simples" (pois é, os críticos não sabem usar expresões como "pobre" e "pouco criativa" nesses casos). Disco solo serve para um artista explorar a sua complexidade artística. Para que serve um disco solo de uma artista tão profunda como um pires? Eu te digo: para mostrar as pernas. O disco da Paula Toller tem feito mais sucesso pelas fotos de suas pernas do que pela música em si. Sim, Juquinha, você pode matar a curiosidade acessando o site da cantora.

Não precisa ouvir para sacar como é o disco: é o Kid Abelha sem o saxofone. Ou seja, aquela voz de sub Nara Leão misturada com letras roubadas do diário de uma menina de 10 anos. Basta ler um trecho de “Barcelona 16”, escrita pela cantora:

---------------------------------"Solta da minha mão
---------------------------------Leva o seu violão
---------------------------------Dentro do mochilão
---------------------------------Leva também o meu coração "

O uso do “ão” para facilitar a rima mostra toda a articulação da artista para vasculhar a alma humana. Como poeta, ela é mesmo um belo par de pernas. Paula, que tal largar a carreira artística e vender porta-incenso?
PS - fica o desafio: leitor, se você encontrar alguma crítica lascando o pau neste disco, mande o link para mim que eu publico com o devido crédito. Não vale resenha de blogs. Tem que ser de crítico profissional. Se eu receber mais do que dois exemplos legítimos sou capaz de enfartar com a surpresa.

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segunda-feira, agosto 13, 2007

USEM CAMISINHA, PELO AMOR DE DEUS!

O velho ditado que dizia “Filho de peixe, peixinho é” nem sempre funciona. Tem gente que deve ficar deprimido no dia dos pais. Certos artistas da MPB, por exemplo. Os pais passam o cetro para os filhos. E eles, na maioria das vezes, fazem merda. Se eu começar a listar todos os filhos de cantores que se arriscaram a seguir a carreira do pai, vai dar uma bíblia. Mas seu eu fizer uma seleção para ver quem realmente tem talento, não sobra um. Deve ter pai que chora quando vê a cagada que fez. É a justiça divina castigando aqueles que apelam para o nepotismo.

Jair Rodrigues, por exemplo. É um cara bacana, fez muita coisa legal. E ele deve estar pensando até agora o que fez pra Deus para ter dois filhos panacas como a Luciana Mello e o Jairzinho. Está provado: suinge não é hereditário. Mas mediocridade é, em alguns casos: Xororó conseguiu ter dois filhos bem piores que ele: Sandy e Júnior. Parabéns, Xororó. Vanessa Camargo também não fugiu à regra. Ela é mais medíocre que o pai, Zezé. Torçamos para que o parceiro dele, o Luciano, deixe a prole quieta.

Tem pai que gosta de cometer o mesmo erro duas vezes. O Wilson Simonal nos deixou dois filhos: Simoninha e Max de Castro, dois dos cantores mais irritantes da nova geração. Wilson Simonal já morreu. Deve ter sido arrependimento crônico. E tem a nossa amiga Preta Gil. O governo deveria usá-la como exemplo em campanhas anti-drogas: “Pais que fumam maconha têm filhos assim”. Eu pararia de fumar no ato.

A esses pais eu daria apenas um presente: “vale-vasectomia”.

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sexta-feira, agosto 10, 2007

SENILIDADE. OU FALTA DO QUE FAZER.

Ou alguém enraba* o Caetano e sossega o facho da criatura, ou vamos continuar vendo coisas desse naipe. Alguém se habilita para sossegar a moça?
E ele continua concorrendo cabeça a cabeça com Preta Gil pelo 'Troféu Paris Hilton", que premia essas celebridades desesperadas que curtem pagar mico. Ponto para ele! Preta, faça alguma coisa!
* É, eu sei, muita gente já deve estar fazendo isso, inclusive todo o elenco da última peça do José Celso. Mas, putz, eles não devem estar dando conta...
Ps: leitores, nesse fim de semana a correria acaba e eu volto ao mundo dos blogs. Será o fim de um longo período de sumiço e posts acelerados.

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quinta-feira, agosto 09, 2007

DE QUE PLANETA ELE VEIO?

Minha curiosidade científica me obriga a fazer uma pergunta: que diabos é esse Bruno Chateaubriand??? O colunável (céus, ainda vão inventar uma palavra mais vazia do que essa) foi visto naqueles famigerados vídeos sobre os ovos atirados das sacadas de apartamentos luxuosos em Ipanema. Entenda o caso aqui. Aliás, já me pediram comentário sobre o fato. Não me passa nada a não ser uma sugestão singela como “pau-de-arara neles”. E com dois ovos em cima. Mas, enfim, a pergunta permanece: de onde veio essa biba? E ele é do reino animal, vegetal ou mineral? Como deve ter muita gente “comendo” naquele pedaço, imagino que seja vegetal.

Sei que ele tem várias lojas e agora é contratado do SBT para apresentar o programa Viva a Noite. O que, depois do Gugu, comprova que a atração exige uma loira burra para ser exibida. E, me digam: qual foi a razão do convite? Alguém sabe de algum talento que a moça tem? Ah, sim, parece que ele estuda para ser ator. Deve estar na sala da Luciana Gimenez. Sei. Mas, de novo, a pergunta: de onde veio esse ser? É de plástico ou é apenas impressão minha?

Ele é como o ornitorrinco: ninguém pediu para existir, mas ele está aí, ocupando espaço na fauna do planeta. Aliás, muita gente deve estar “ocupando espaço” dentro dele, também.Ele é muito amiguinho da Narcisa Tamborindeguy. Lembram do ditado "Diga-me com que tipo de canalha você anda que eu te digo o panaca que você"? Pois é, pois é...

MAS, CAZZO, DE QUE PLANETA ESSE CARA VEIO, PORRA???

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terça-feira, agosto 07, 2007

DICA CULTURAL ESTUPIDAMENTE SINCERA: O DONO DO MAR

José Sarney é uma das figuras mais detestáveis que existem. Mas acho que mesmo algumas de suas maracutaias perdem para os seus livros em uma avaliação de cretinice. Indicar apadrinhado para estatal é uma coisa. Mas escrever livros já é demais. O pior é que dão moral a ele. Saiu um filme baseado no seu livro “O Dono do Mar” . Filme ruim a gente entende. Mas filme ruim baseado em livro ruim de um escritor ruim eu já acho ofensa.

Não vi o filme. Mas sei que ele é ruim. Ele cheira desastre a léguas de distância. É uma novela “Pantanal” com uma duração menor e sem jibóias. Filmes assim, que tentam vender aquele Brasil brejeiro perdido em alguma página de “Gabriela”, são todos iguais:

-Clichê 1: todos os homens andam sem camisa e são grosseiros – é para incentivar as fantasias sexuais daquela garota que sonha em ser agarrada pelo Marcos Palmeira.
- Clichê 2: as mulheres andam descalças e usam vestidos de chita, daqueles com uma alcinha que sempre cai do ombro – é para alegrar a garotada que se excita até com visão de joelho.
- Clichê 3: todos trepam loucamente. E em diversos lugares: no rio, no lombo de um cavalo, na jangada e até embaixo do balcão da vendinha do vilarejo. Nós, brasileiros, somos assim: trepamos muito.
- Clichê 4: sim, nesses filmes tem sempre uma vendinha em um vilarejo. Ela é comandada por um ator velho, barrigudo, de bigodes e que fala “Óia, seu!” É a reserva de mercado do Lima Duarte e do Stênio Garcia.
- Clichê 5: 50% do filme é ocupado por clipes com cenas amplas de lugarejos turísticos. Essas cenas são armadas para o povo da Embratur elogiar o filme.

Se você vai mesmo assistir a essa joça, faça o seguinte: leve um acompanhante e faça, ali mesmo, nas poltronas, o mesmo que os atores fazem no filme. Ajuda a passar o tempo. Só não esqueça: use camisinha, não derrube a pipoca e manere nos gemidos para não acordar os outros.
Nota: 10 milhões - deve ser o valor da grana de incentivo federal gasto para filmar essa trolha.

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sexta-feira, agosto 03, 2007

TRANSFORMEM CONGONHAS EM FAVELA!

Depois de explosão, tem até barranco caindo no aeroporto de Congonhas. Para virar favela só faltam uns grupinhos de funk. Porque o resto já tem lá: mortes, polícia descendo o cacete em moradores (troque “moradores” por “passageiros”) e total ausência de ordem pública. Transformar o lugar em favela facilitaria um bocado as coisas. Não estão querendo ampliar a pista? Simples: é só fazer um puxadinho.
Sério, não é uma má idéia. Pode até passar o controle para as mãos do PCC. Seria o fim de todos os problemas. Pousos e decolagens na hora certa e, se alguma autoridade pisasse na bola, teria que se entender com o Marcola. Pense nisso: não seria bacana ver o povo da Anac tomando tiro na mão para deixar de ser besta? De qualquer forma, traficantes, assim como o Collor, entendem pacas de “avião”. Pelo menos entendem mais do que o povo da Infraero.

O governo arrecada uma bela bufunfa em taxas nos aeroportos. Grana que, supostamente, deveria ser usada para melhorias na estrutura dos aeroportos. Adivinhe a porcentagem da dinheirama que REALMENTE é usada nos aeroportos e você ganha uma passagem para Paris com direito a 20 deputados como acompanhantes. Deixem o PCC cobrar as taxas. Aí quero ver o governo botar a mão na grana. Nem morta, santa. Ok, parte do dinheiro vai virar fuzil e coca, mas pista boa pelo menos vai ter.

No final das contas, é uma questão prática: se é para o lugar ser controlado por algum canalha, que seja um canalha “que cumpra o que diz”. Marcola pode ser uma besta hedionda. Mas não é mentiroso. Ameaçou, cumpriu. Já seria um avanço. A única coisa que me incomoda é a possibilidade de vermos pilotos e controladores lançando disco de funk. Aí eu imploraria para o caos voltar.

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