quarta-feira, outubro 31, 2007

A NOVA TROPA DE ELITE

Seguindo o raciocínio do Capitão Nascimento, a culpa pelo tráfico de drogas é do usuário que gera a demanda. Logo, concluo que o mesmo acontece com a música ruim. Gravadoras “traficam” discos do Zeca Baleiro porque tem viciado que compra. Por isso, fundei um novo BOPE, um grupo que irá lutar contra artistas pretensiosos e metidos a besta. O BOSTA - Batalhão de Operações Especiais contra Picaretas (eu sei, a sigla não tem nada a ver com o nome, mas ficou sonoro, não acham?).

O BOPE invade favelas como o Complexo do Alemão. O BOSTA trabalha em outro tipo de local: as megastores, como FNAC e Saraiva, onde uma pessoa pode entrar e sair livremente com um disco do Lenine. Os traficantes de música ruim não soltam rojões quando tem carregamento novo. Eles publicam resenhas no jornal O Estado de São Paulo e na revista Bravo. Sim, os jornalistas são uns fanfarrões”. A mercadoria fica exposta em prateleiras, à vista de todos. Promoções como “Discos da Maria Bethânia por 29,99” seduzem os incautos. Quantos futuros artistas plásticos e dramaturgos teremos que perder para o tráfico?

Desenvolvi técnicas especiais de invasão. Entramos sorrateiramente para confiscar lotes de cds da Preta Gil encalhados. Portamos discos dos Ramones para eventuais confrontos. Os vendedores contra-atacam colocando músicas do Gilberto Gil para tocar. Não temos dó de usuários. Entramos em saraus de poesia e festa de alunos de sociologia gritando: “ Perdeu, playboy, perdeu!” Se eles não se entregam eu grito: “Traz o disco do Ratos do Porão!” É mais violento do que uma 12.


Sempre saímos das Fnacs carregados de evidências para queimar. Para portar o símbolo do BOSTA, uma foto do Adoniran Barbosa com duas facas atravessadas, tem que ser forte. Se vier com aquele papo de que “Caetano foi exilado, tem umas letras interessantes”, vou logo gritando “Pede pra sair!” Por isso, se você carrega músicas do Otto em seu Ipod, pode ir rezando. Nós vamos te pegar.

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terça-feira, outubro 30, 2007

TODOS COM A BUNDA DE FORA

Aposentados da Petrobrás tiraram a roupa em protesto (“Nus por que a empresa meteu a mão no nosso bolso” – ah, que pândegos...). Se fossem mulheres já estavam todas dando entrevista na Luciana Gimenez e assinando contrato com a Playboy. Mas são todos homens. E homens não prestam para porra nenhuma. De qualquer forma, o povo do setor de Photoshop da Revista G deve ter suado frio...
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Mônica Velloso vai ser destaque em alguma escola de samba do Rio, com a devida ausência de roupa. Ela só está esperando para ver com qual presidente de escola deve dormir. Se continuar nesse pique, daqui a pouco vai para a cama com o presidente do fã clube do Harry Potter.
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A revista Sexy deste mês traz ensaio com Sheila Mello nua. E o que faltou mostrar nos outros ensaios? O duodeno?

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domingo, outubro 28, 2007

(QUASE) TUDO PELA ARTE

Teve leitor me perguntando se eu ia falar do caso do artista costariquenho Guillermo Habacuc Vargas, que expôs um cão doente em uma galeria de arte – o bicho ficou preso até morrer de fome. Sim, Juquinha, deixaram de alimentar o bicho em nome da “arte” (aspas, aspas!). O cara vai representar o seu país na Bienal Centroamericana Honduras 2008. Eu tenho uma idéia bacana para ele, que poderia ir mais longe em sua criatividade radical: se acorrentar na entrada da exposição. Ele também ficaria exposto até morrer. Na boa, eu pagaria para ver.

Isso sim seria revolucionário e “chocante”. Ele morreria pela arte, entraria na história e a gente teria um filho da puta a menos no mundo. Duvido que ele aceite a idéia, de onde eu concluo que, segundo cretinos como esse, arte, no dos outros, é refresco.
PS: Tem uma petição online de boicote para esse jumento. Assine ou o "Walter-Papão" vai puxar o teu pé à noite.

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quinta-feira, outubro 25, 2007

VAMOS TODOS FICAR RICOS.

Sempre fui avesso à auto-ajuda. Mas percebi que estava perdendo o meu tempo. Vou virar milionário em poucos meses. Talvez abandone o blog para viajar até Aspen. Vocês, leitores, vão ter que buscar outra fonte de demência.

Fiz uma viagem em um ônibus com dvd. O motorista colocou o documentário “O Segredo”. Ele garantiu pra mim: “Vai mudar a sua vida”. Vi quase tudo. É facil ser feliz. Simples: basta “mentalizar”. Tem que ser algo concreto: um emprego, uma casa, coisas assim. Eu estou “mentalizando” a conta corrente do Oscar Maroni. Vou beber champanhe o dia inteiro. Também queria ter os 38 centímetros do John Holmes, mas mentalizar piroca não é comigo.

Aprendi que pensar em coisas negativas não é uma boa, pois elas se concretizam. Minha descrença na classe política deve ter gerado os últimos escândalos. Sou culpado pelo caso "Renan". Ele é inocente, acreditem. Vou “mentalizar” a Gisele Bundchen como presidente. O país vai continuar na merda, mas imaginem como o noticiário vai ficar bonito.

Acho ótimo juntar o capitalismo de resultados à espiritualidade. Antigamente, para crescer espiritualmente era necessário jejuar e praticar a auto-flagelação. Hoje em dia basta comprar um filme ou um livro. E mentalizar, claro. Se os muçulmanos ultra radicais descobrirem isso, o número de homens-bomba vai cair drasticamente.

Nesse momento estou mentalizando o talento do Groucho Marx. Se as piadas do blog melhorarem é porque deu certo. Só não entendo porque o motorista daquele ônibus continua dirigindo ônibus. Preguiça de pobre, provavelmente.

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terça-feira, outubro 23, 2007

COMO ESCAPAR DE FILMES CHATOS.

A cidade de São Paulo é pródiga em oferecer eventos de resistência. Tem a São Silvestre, por exemplo. E, claro, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, cuja 31ª edição teve início na última sexta-feira. Não tem as ladeiras da corrida, mas oferece uma mistura de filas, filmes holandeses e 12 “designers revolucionários” por metro quadrado. Correr 15 quilômetros costuma doer menos.

Nada contra a mostra. Sou fã ardoroso de cinema e um freqüentador irregular do evento. Mas eu sofro com alguns dos filmes exibidos. Neste ano são 461 filmes. A chance de trombar com o trabalho “inovador” de um sub - Goddard é sempre grande. E se o Goddard da França já é mala, imagine o da Jamaica. Por isso, aqui vai um guia prático para evitar filmes chatos:

1- Analise o nome do diretor. Evite filmes dirigidos por diretores com nome cheio de consoantes, como, por exemplo, Szhipfrir Godantsminklrh. Geralmente são diretores poloneses septuagenários que adoram filmar o tédio de funcionários públicos deprimidos.
2- Cuidado com filmes franceses. Os franceses adoram trepar. Mas, no cinema, eles gostam mais de ler livros de poesia e discutir filosofia moderna. Enfim, os filmes têm cenas de sexo, mas elas são entremeadas por citações de Sartre. Um saco.
3- Fuja de filmes que tragam nomes de frutas no título. Por exemplo: “Cheiro do melão azedo”. Costumam ser filmes coreanos cheios de gritos e pessoas esquizofrênicas. Dá medo.
4- Não acredite nos críticos. O crítico que define o filme daquele novo diretor alemão como “divino” provavelmente tem tendências masoquistas, o que o leva a elogiar euforicamente filmes com 4 horas de silêncio preenchidas por cenas de velhos internados em asilos.
5- Não dê muita bola para os filmes brasileiros. Os que passam na mostra não são melhores do que aqueles exibidos apenas no circuito regular. Eles só têm um pouco mais de retirantes miseráveis do que os outros.

Essas dicas costumam ajudar bastante. Mas isso não o livra do risco de sentar ao lado de 2 artistas plásticos deslumbrados que passam a maior parte do tempo relembrando detalhes de uma recente viagem ao Tibet. Pensando bem, talvez isso seja melhor do que os filmes iranianos... Boa sorte.

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sexta-feira, outubro 19, 2007

ARCADISMO E SIMBOLISMO PARA AS MASSAS!

O Gugu, esse inabalável defensor da cultura, lançou um novo quadro no programa Domingo Legal: “Livro Legal”, com dicas de clássicos da literatura nacional. Ele começou indicando “A Moreninha” – ele chegou até mesmo a distribuir alguns exemplares do livro para a platéia. Promete indicar, ainda, o “Cortiço” e outros livros escritos durante épocas em que “dar uma volta” significava pegar o cavalo.

Imagino a frustração da empregadinha que foi ao programa esperando descolar um cd de axé ou um beijo do Alexandre Pires e volta com um livro cheio de mesóclises. Sério, porque os pedantes de plantão sempre acreditam que o melhor caminho para estimular o gosto pela leitura é empurrar clássicos carcomidos para o povão? Não me incomodaria em ver todo mundo lendo um livro do Paulo Coelho, desde que lessem algo melhor do que Contigo. Espero que Gugu não demore a indicar o bom e infalível Machadão para aliviar a barra.

Todos os professores do ensino fundamental já fracassam na tarefa de vender José de Alencar e Cia. Talvez um cara que promova Kelly Key tenha mais sucesso. Mas, na boa, você aceitaria uma dica de livro de um cara que já rebolou no palco ao som de “Passarinho quer dançar, o rabicho balançar”?

CLIQUE AQUI PARA MATAR A "SAUDADE" DA DANÇA DO PASSARINHO.

E para quem acha que “carcomido” é um termo exagerado, clique aqui para ler “A Moreninha” na íntegra. Aqui vai um aviso: o livro tem frases como essa “Dir-me-ão que o ser a minha imaginação traquinas não é um motivo plausível para vir eu maçar a paciência dos leitores”

E aí? De quanto será a queda de Ibope do Gugu?

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terça-feira, outubro 16, 2007

EFEITO COLATERAL.

Não sei se aconteceu com vocês, mas eu tive um efeito colateral depois de assistir a Tropa de Elite. Acabei assimilando a riqueza gramatical do Capitão Nascimento. Solto um “Caralho!” ou “Porra!” * a cada cinco ou seis palavras. Não que eu já não fosse meio boca suja, mas o excesso de palavras desse calibre dificulta o convívio social.

Agora eu entro na padaria gritando: “ME VÊ 5 PÃEZINHOS, CARALHO! E DOS TORRADOS! AGORA! A-GO-RA!!!” Recebo o meu salário e saio gritando “RECEBI O PAGAMENTO, PORRA!” Sei lá, assusta as pessoas.

Por enquanto ninguém reclamou. Mas acho que vai ser complicado se eu passar a usar saco plástico durante as conversas.

* Se você é psicólogo e viu alguma conotação fálica excessiva nos palavrões escolhidos, só posso dizer uma coisa: vá à merda.

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domingo, outubro 14, 2007

BALANÇARAM O HOMEM

Esta foto é em homenagem ao Renan Calheiros, que disse ser como um coco: “Quem quiser, vai ter que subir no pé e retirar o coco com as próprias mãos".

Ok, cair de verdade, ele não caiu. Mas pelo menos vagou a moita. Só quero ver quem é que vai passar o facão e meter o canudo dentro.

PS: Post atrasado porque eu estava com um coco (de verdade, não metafórico) na praia, tentando tostar a brancura de quem vive em São Paulo. Também sou filho de Deus, cacete...

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quinta-feira, outubro 11, 2007

MÔNICA VELOSO NA PLAYBOY

O pessoal do site Fábrica de Quadrinhos me deu duas alternativas: cobrir os conflitos no Morro do Alemão no Rio ou cobrir a festa de lançamento da Playboy da Mônica Veloso. Escolhi a festa da Playboy. Sempre escolho a alternativa mais perigosa. Enfrentar hordas de jornalistas selvagens é mais desafiante do que encarar o Comando Vermelho.

Meu sonho é posar peladão em alguma revista. Playboy, 4 Rodas, Superinteressante. Qualquer uma. Cheguei a anunciar um ensaio sensual meu, que até foi realizado. Infelizmente o Photoshop não agüentou o tranco. Mas eu tinha um plano para essa festa. Queria descolar um caso extraconjugal com a Mônica. Adultério dá Ibope, vocês sabem. O raciocínio era simples: ela foi pra cama com o Renan e saiu na Playboy. Com o Renan eu não entro nem em elevador. Logo, o jeito era ir para a cama com a Mônica. Minha esposa perdoaria, já que era por uma boa causa: virar pôster central.

Mas outros jornalistas se adiantaram. Essa raça é fogo: são loucos para ver uma colega sem roupa. Havia um monte deles em volta da Mônica. Inclusive a turma do Pânico. Decidi me fazer de difícil. Garotas gostam disso. Enquanto todos babavam pela garota, fiquei ali, de costas para ela, fingindo que não estava nem aí. Na verdade, enquanto ela dava entrevistas, eu estava intrigado com a minha taça de champagne. Como esses putos colocam bolhas nessa coisa? A ciência me fascina.

Acho que a Mônica não gostou desse meu jeito durão. Dá para ver na foto abaixo que ela me olhou meio feio. O segurança também estranhou. Acho que preciso primeiro virar alguém poderoso para ter uma chance. Pensei em dizer para ela que já fui síndico uma vez. Não sei se ia colar. O jeito foi tentar cantar umas coelhinhas. Mas acho que preciso atualizar as minhas cantadas. Minhas piadas do tipo “quer ver a minha cenoura?” não colaram.

Restou a emoção de ver o Amaury Júnior. Pensei em dar umas dicas para ele aprender a decorar textos, já que ele só gravava com a ajuda de “colinhas” feitas por uma produtora. Deixei pra lá, pois não tenho muita paciência com esses novatos. No final, consegui ver as fotos. Bem legais. Gosto de jornalistas assim, que abrem o jogo e as pernas. Não consegui entrevistar a Mônica. Queria saber se o Renan na cama é como no senado: não sai de cima. Fica para a próxima.

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quarta-feira, outubro 10, 2007

ESTRAGUE O DIA DAS CRIANÇAS

No dia das crianças, aproveite o orçamento curto para tirar do encalhe alguns brinquedos micados que são verdadeiros monumentos à estupidez do marketing. Deixe aquela sua sobrinha feliz da vida com uma autêntica boneca “Darlene”, personagem da Déborah Secco na novela “Celebridades”. Você também pode dar de presente para aquele seu sobrinho que vive trancado no banheiro. Ele vai adorar. Se conseguir ver alguma semelhança entre a boneca e a atriz, claro (veja ao lado). Esse brinquedo costuma dar mole em saldões na rua 25 de Março, famosa por vender tranqueiras aqui em São Paulo. Geralmente está ao lado da "réplica" da Wanessa Camargo, que também encalhou legal.

Você também pode apelar para o exotismo. Trombei com uma boneca da Angélica em uma feira de antiguidade aqui em Sampa – era feia de dar medo. Estava ao lado do igualmente pavoroso boneco do Fofão, que parece algo que eu vi em um trem fantasma. O dono tratava os dois itens como “raridade”. Raro mesmo deve ser uma criança gostar desses bagulhos. Se você barganhar, aposto como dá para levar os dois por uns 50 pilas, junto com o telejogo. Melhor do que isso só a cartela com a imitação auto-adesiva da pinta na coxa da Angélica. Foi a única vez em que vi defeito de nascença virar brinquedo. Podiam lançar uma imitação do nariz do Luciano Huck. Seria legal.



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segunda-feira, outubro 08, 2007

RASGUE O SEU TÍTULO DE ELEITOR

Diz o ditado: “Quem não sabe fazer, ensina” E eu complemento: “Quem não sabe fazer nem ensinar, concorre”. Dá só uma olhada nos novos afiliados que os partidos estão anunciando. Todos devem se candidatar a alguma coisa no ano que vem:

Ronaldo Ésper, Gretchen, Rita Cadillac (não falei que política é um troço meio bunda?), Marly Marley (jurada de programas de tv), Rafael "Polegar" Ilha (legal ver ele seguindo outra “carreira”), Ovelha, Sérgio Malandro e Sérginho Chulapa.

Se tudo der certo, o cenário político nacional vai continuar sendo um “Pet Cemetery” eficiente, ressuscitando mortos aos montes. E já que é para votar em múmias enterradas pelo esquecimento popular, dou as minhas sugestões para as futuras eleições: Ferrugem, Mara Maravilha e Dedé Santana. Alguém precisa dar uma chance a eles.

Só para lembrar: em dia de eleição, massa encefálica é adereço opcional.

PS: a dica foi enviada pelo André Pudiesi, do blog Saporra, o blog com o nome mais legal dos últimos tempos.

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sexta-feira, outubro 05, 2007

EU SOBREVIVI A “TROPA DE ELITE”

Acho que, no fundo, metade dos cineastas brasileiros gostaria de ser proctologista. Sei lá, acho que isso explica a fixação em fazer filme “que dá uns toques”. A outra metade faz filmes da Xuxa - se bem que estes também têm alguma relação com proctologia, visto que mexem com cocô puro.

Tropa de Elite também dá “toques”. Na boa, se a gente continuar a fazer filmes onde todo mundo está na merda, logo vão achar que aqui é o Afeganistão (ok, tá perto). Ou o Irã, que tem uma cinematografia monocromática: todos os filmes trazem metáforas com balões, pipas e crianças maltrapilhas. Nós só escapamos dessa sina porque temos os filminhos molengas do Daniel Filho, com seus publicitários que moram em Ipanema.

O diabo é que o filme é bom. Sério mesmo. Passa merthiolate sem soprar. Mas tem alguns vícios, como o de espalhar discurso a cada 10 metros de película. E o de fazer isso com alguns personagens estereotipados, como os “universitários cabeludos que fumam maconha” falando “ôôô, tô bem loco”. Isso e a tentativa de transformar o Bope em uma versão bronzeada da Swat quase nocauteiam a credibilidade do filme. Que, de resto, é trabalho de gente grande.

O que tem irritado são as críticas. Algumas pessoas vestem a fantasia de sociólogo para dizer que o filme “glorifica a violência policial” porque o Bope “só bate em pobre, deixando a grã-finalha no sossego”. Eu aposto um cigarro de chocolate que essas pessoas têm como hobby dar broncas em faxineiras e esnobar porteiros. Só para lustrar a auto-estima. Chamam policial de “coxinha’ ou “gambé” e bandido de “vítima da sociedade”. Mas quando a “vítima” mete o AR-15 nas suas fuças, todos querem o “gambé” arriscando a vida para resgatar o Celta pago em prestações. Topam até pagar para o “coxinha” esquecer o pacotinho de coca no porta luvas.

Para elas eu digo o seguinte: deixem a miopia no fundo da gaveta. Pode ser ao lado da "hipocrisia". Depois, tentem analisar Jack Bauer, esse sim um psicopata. E não encham o saco.

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quinta-feira, outubro 04, 2007

UM DIA A GENTE ACERTA

O Maluf foi parar no hospital? E saiu vivo? Saco, acho que não estou rezando o suficiente. Leitor: pare de mandar aquelas correntes panacas com monges e o cacete. Se é para torcer por alguma coisa, torça para algo útil. Não perca a esperança. Um dia o homem tem um infarto.

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Enquanto isso, a alfândega australiana aprende pastilhas de ecstasy em um brinquedo “Mr. Potato Head”.

Piada infame urgente: eles literalmente “fizeram a cabeça”. Pronto. Agora riam.
Foto: AFP

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terça-feira, outubro 02, 2007

ELA PEDIU PAZ MUNDIAL?

Notícia que não vale um peido: a nova Miss Mundo é brasileira. Helen Cristina, 21 anos, venceu a competição realizada em Tirana, na Albânia (é o novo glamour: escolher países que não sabem o que é penicilina). O hobby dela é leitura (explicando: gasparzinho é leitura). Soltem os rojões, caipirada.

É um tremendo golpe no patriotismo perceber que a gente só ganha esses prêmios de merda: copa do mundo, miss mundo e medalinhas na natação. Numa competição de “PIB ornametal” a gente nem passaria da fase classificatória. Em "Eficiência jurídica de longa distância" nós provavelmente queimaríamos a largada.

Sobra aquela sensação de vencedor na categoria “melhor documentário curta-metragem” no Oscar: foi convidado para a festa, mas ninguém dá bola. Sou mais a Nova Zelândia: 98% das pessoas nem sabem onde fica e eles não ganham porra nenhuma, mas lá o pessoal come 3 vezes por dia.

Juquinha, conforme-se. Somos uma nação com jeitão de “modelo e atriz”: bonitinha, mas não sabe fazer um ovo frito.

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segunda-feira, outubro 01, 2007

PENSAMENTOS DO CARRILHO: ESCOLHA DE CANDIDATOS.

O Alfred E. Newman, símbolo da revista Mad, tem uma grande frase:

"Como pode a gente ter que escolher entre duas pessoas para presidente e entre 50 para Miss América?"

E digo mais: acho que as eleições para qualquer posto político deviam ser feitas como o concurso de miss, com direito a teste de simpatia e desfile de roupas de banho. Aposto que o voto de muita gente ia mudar ao ver Maluf , Lula e José Serra de sunga. Ou com trajes típicos. Imaginem o Maluf vestido de viaduto. Uma gracinha.

Esquece, esquece...acabei de pensar na Ideli Salvatti de maiô. Esquece!!!

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