sexta-feira, novembro 27, 2009

AFINAL, POR QUE GOSTAMOS DE MULHER PELADA?

Incrível como o post sobre a Playboy da Fernanda Young ainda rende e-mails e comentários. Os comentários em defesa da guria trouxeram à tona alguns mitos bestas sobre revistas de mulher pelada. Tá na hora de desmantelar essa montanha de papo furado:

-As pessoas querem nu artístico: nu artístico quem fazia era o Picasso. O problema é que as mulheres nos quadros dele tinham 3 peitos e o nariz debaixo da orelha. Lindo, mas broxante. Exigir arte em foto de mulher pelada é como esperar erotismo em um exame ginecológico: “Abra as pernas, dona Eulália, mas agora com mais sentimento!

-Mulheres intelectuais são raras em revista de nudez: primeiro é bom definir o que significa “intelectual”. O termo intelectual só pode ser usado a partir do nível de Camile Paglia ou Marilena Chauí. Que são tremendos canhões, convenhamos.

-Homens gostam de mulheres inteligentes: sim, gostamos. Mas ao nosso lado. Ou, mais precisamente, embaixo de nós. Em revista de mulher pelada tanto faz se a modelo tem QI de ladrilho ou de cientista. Nem neurologista se excita com cérebro exposto.

-Mulher tatuada é sexy: eu acho pra caramba. Mas uma coisa é ser tatuada. Outra é transformar a pele em um mural. Mulher tatuada é uma coisa. Parede pichada é outra.

De resto, aprendi o seguinte: os homens que defendem a nudez de Fernanda Young ou estão posando de sensíveis para comer alguém ou se excitam até com foto de vaca em matadouro. Já as mulheres que defendem a nudez de Fernanda normalmente se dividem em dois tipos: barangas e escritoras frustradas. As barangas reclamam de mulheres siliconadas, mas adorariam fazer uma lipo para diminuir a pança. Já as proto-escritoras se sentem representadas por qualquer idiota que consegue um pouco mais de fama – acham mesmo que um dia chegarão lá.

Em resumo: nudez deveria ser um troço simples. Afinal, nossos Bráulios não têm consciência. Quer ver as fotos da Fernanda Young nua na Playboy? Clica aí no link. Minha opinião? É tão sexy quanto uma endoscopia.

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segunda-feira, novembro 23, 2009

SEJA BEM VINDO, AHMADINEJAD!

Já que o Brasil adora manter relações com líderes mundiais que fazem o estilo “gente fina”, acho que deveríamos dar uma recepção adequada ao Ahmadinejad, presidente do Irã e trava-língua de primeira. Devíamos ter recebido o cara com tudo aquilo que ele gosta: mulheres nuas, transformistas e homossexuais. Afinal, o Irã é um país prafrentex quando se trata de liberdades individuais.



E é por isso que ele veio ao Brasil. O nosso país é igualzinho ao Irã: aqui todo mundo tem seus direitos respeitados, não há violência e quase não há discriminação em relação a homossexuais e mulheres. Não é, Geyse?

O Ahmadinejad é a nossa cara. E aguardem: em breve teremos um congresso com Chavez, Kim Jong-il e o Kadhafi. Só gente fina. Em um país em que bandidos viram "heróis", nada seria mais natural, Juquinha...

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quinta-feira, novembro 19, 2009

VIAJANDÃO

Povo de Sucupira!

Em virtude de viagem, esta semana não tem post novo. Mas, aguardem, semana que vem tem coisa boa (se é que podemos usar um termo como esse aqui no blog...), incluindo relatos de aventuras e vários pensamentos inúteis sobre coisas sem importância. A Geyse, o Caetano e o Erasmo Carlos são importantes? Não, né? Pois então...
Releiam posts velhos ou, sei lá, trepem com alguém, durmam e curtam a vida, saca? Titio vai ali do lado e já volta.

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quinta-feira, novembro 12, 2009

SOBRE MINISSAIAS E MACACOS

As notícias sobre Geyse Arruda, a aluna da Uniban, só chocaram quem ainda é uma vestal e acredita em conto de fadas. Para mim não houve choque nenhum. Muitos universitários já estão acostumados a ter comportamento de macacos enfurecidos. E nem precisa ter uma minissaia na parada.

Colunistas de jornal se apressaram em vestir a toga dos “defensores da moral” e expressar o seu horror. Houve quem disse que “uma universidade é um local de cidadania e tolerância” Onde, cara pálida? Na Disneylândia? Já vi alunos atirarem mesas por uma janela. E o trote? Tem alguma coisa a ver com “tolerância”, por acaso?

Saca aqueles termos bonitos que muitas universidades usam em suas propagandas? Aquele papo de “formamos cidadãos éticos e compromissados”? Pois é, fica lindo no papel. Mas não rola, né, Juquinha? Se você me mostrar 10 alunos que saibam explicar , de verdade, o que é ética e cidadania, eu te mostro uma dançarina de axé virgem.

Outros reclamaram do esquema “mercantilista” da Uniban, que estaria entopindo as salas de aulas com alunos "apenas interessados no diploma". Como se os alunos de universidades públicas fossem muito diferentes. Basta lembrar o caso do japonês que morreu afogado na piscina das Usp – eram alunos de medicina, Juquinha.

Alunos querem diplomas. É um direito deles. Mas isso não tem, necessariamente, algo a ver com “formação de cidadãos”. Tem mais a ver com hectolitros de cerveja e uma pressão no professor para facilitar na prova. Eu já fui universitário. Eu sei como é o esquema.

Estamos formando macacos com becas. E isso é mais escandaloso que o caso da Geyse.

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sexta-feira, novembro 06, 2009

XUXA, RELAXA!

Xuxa, não adianta fazer do escritor Pedro Bandeira o seu Salman Rushdie. Ele viu a adaptação cinematográfica que você fez do livro “O Fantástico Mistério de Feiurinha” e disse que “Sasha é uma menina que não tem talento nenhum”. O livro é dele, Xuxa, ele pode dizer o que quiser. Coitado, agora ele virou recluso. Deve ter garota de 10 anos mandando carta bomba para ele. Relaxa, Xuxa.

Xuxa, não transforme a Sasha em uma "propriedade" como as Ilhas Malvinas (ok, consulte o Google Maps, eu sei que geografia não é o seu forte). Morreu uma pancada de argentino e inglês por causa daquele pedaço de terra gelado esquecido por Deus. E hoje ninguém mais se lembra delas. Não vale à pena lutar por terreno improdutivo. A não ser que você faça parte MST, claro. Mas não é o seu caso, certo?

Você tenta, em vão, mostrar que a pequena é muito mais do que apenas uma “filha de celebridade”. Pois é, Xuxa, crianças quando crescem deixam de ser penduricalhos de luxo. Elas precisam aprender a escrever (não, escrever “cena” com “s” não é normal) e adquirir alguma habilidade, mas não dá para forçar a barra. Andar na passarela como modelo infantil não é exatamente um “talento”, saca?

Ok, você pode sempre apelar para as bandas de axé, que exigem beleza e não dão a menor pelota para falta de talento ou erros de gramática (o caso Carla Perez fez “iscola”, entende?). Mas, sinceridade, Sasha não é nenhuma beldade, vamos combinar? E dançar em banda de axé significa sair pelada na Playboy um dia. Você não vai querer ver marmanjo babando pela perereca da guria, quer? Acredite, tem nego que topa comprar até Playboy da Fernanda Young, dá para acreditar?

Relaxa, Xuxa. Há o perigo de Sasha virar uma espécie de Supla, manja? Ou pior, um Júnior, que até hoje não sabe que apito toca. Deixa a guria em paz!

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